Policial militar acusado de atirar e matar suspeito imobilizado no RS vira réu na Justiça

  • 06/08/2025
(Foto: Reprodução)
Justiça torna réu policial militar acusado de matar jovem algemado O Soldado Emerson Brião, policial militar acusado de executar Geovane Matias Maciel — que estava algemado e caído no chão antes de ser morto por disparos de arma de fogo —, virou réu na Justiça. Com isso, ele passa a responder por homicídio qualificado. O caso aconteceu no dia 4 de março deste ano, na BR-285, em Bom Jesus, na Serra gaúcha. (relembre abaixo) 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) aponta que os tiros acertaram a cabeça e o tórax dele, provocando uma hemorragia interna, que resultou na morte. A defesa de Brião afirma que a denúncia "ponderou a falta de qualquer indicativo de concurso de agentes, mas não afastou os fatos anteriores aos disparos que decorreram da agressão por parte de Geovane contra os Policiais". (leia abaixo a nota na íntegra) O Juiz de Direito Vancarlo André Anacleto entendeu que há indícios suficientes que apontam tanto para a ocorrência do crime quanto para a responsabilidade atribuída ao suspeito. O Ministério Público também pede que seja estabelecida uma indenização mínima equivalente a 50 salários mínimos aos familiares da vítima. Maciel tinha um mandado de prisão preventiva por violência doméstica contra si. Ele era suspeito de incendiar a casa da ex-companheira dois dias antes de ser morto. Também era investigado por furtos e, quando adolescente, por atos infracionais, incluindo um latrocínio. LEIA TAMBÉM Turista do RS é assaltada no Uruguai; vídeo mostra ataque Homem é preso no RS sob suspeita de estupro de vulnerável contra quatro meninas da família Morre jovem de 24 anos que teve 70% do corpo queimado após incêndio em apartamento no RS Indiciamento Policial militar atira e mata suspeito já imobilizado no RS O Soldado Emerson Brião foi indiciado pela Polícia Civil do RS, além de outros três policiais da Brigada Militar. Confira: Soldado Emerson Brião: homicídio qualificado (mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, que estava algemada) e fraude processual (Lei de Abuso de Autoridade). Ele está preso preventivamente em unidade militar na Capital; Sargento André Remonti e soldados Jeremias Pezzi Paim e Bruno Moojen Souza Ramos: fraude processual e prevaricação. Em depoimento à Polícia Civil, o soldado Brião afirmou que atirou contra Geovane para se defender de um ataque com faca. O depoimento foi obtido pela repórter Adriana Irion, de GZH. No entanto, o vídeo enviado anonimamente ao Ministério Público mostrou que a vítima estava rendida e algemada no momento em que foi baleada. O vídeo levou à abertura de um novo inquérito, conduzido pela Delegacia de Polícia de Vacaria. A investigação incluiu laudos de necropsia e balística, oitivas de testemunhas e dos próprios policiais, além de perícia no vídeo. A análise confirmou que os projéteis que atingiram Maciel partiram da arma usada por Brião. A investigação concluiu que a versão inicial era inverídica e que os policiais alteraram a cena do crime, fornecendo informações incorretas sobre o local da abordagem. Todos os policiais relataram que Maciel teria reagido com uma faca e ameaçado não se entregar. O motorista de aplicativo que transportava a vítima também foi ouvido e confirmou que Maciel teria dito que "não se entregaria nem que tivesse que matar ou morrer". "Geovane, inicialmente, ergueu as mãos e saiu do veículo. No entanto, quando o soldado Brião se aproximou para realizar a revista pessoal, Geovane sacou repentinamente um objeto da cintura e desferiu um golpe com a faca, atingindo o abdômen do soldado Brião", disse o soldado Jeremias Paim em depoimento. A defesa dos policiais afirmou que "o vídeo não mostra todo o desdobrar nem o anterior fato, por isso que existem circunstâncias que são complexas e não se provam apenas com um recorte". Soldado Emerson Brião Reprodução/ RBS TV O que diz a defesa de Emerson Brião "A defesa dos Policiais Militares Bruno, Jeremias e André e, recentemente também assumindo a defesa jurídica do Soldado EMERSON BRIÃO, entende que a denúncia oferecida nesta tarde, ponderou a falta de qualquer indicativo de concurso de agentes, mas não afastou os fatos anteriores aos disparos que decorreram da agressão por parte de Geovane contra os Policiais. Reforçamos que o enredo deste processo não se limita ao vídeo de curta duração. Devemos inquirir nestes fatos a alta periculosidade da vítima, impondo terror à comunidade de Bom Jesus por um longo período, desrespeitando as regras da cidade, ameaçando de morte sua ex-companheira e sendo investigado por outros crimes gravíssimos, o que traz à tona a existência da violência praticada contra pessoas indefesas, resultando na agressão a faca, contra os policiais, motivando a defesa do Soldado Brião que será objeto de demonstração no curso do processo. De um lado, um vídeo sem contexto completo, de outro, a realidade de uma cidade aterrorizada pelo comportamento violento da vítima que atacou a guarnição, impondo medo e terror. Acreditamos que o Júri saberá julgar o fato e suas circunstâncias. Caxias do Sul, segunda-feira, 4 de agosto de 2025 Mauricio Adami Custódio OAB/RS 84.920 Ivandro Bitencourt Feijó OAB/RS 79.779" Policial militar atira e mata suspeito já imobilizado no RS Reprodução/ RBS TV VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/08/06/policial-militar-acusado-de-atirar-e-matar-suspeito-imobilizado-no-rs-vira-reu-na-justica.ghtml


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